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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Pois é... É Natal!

Do Google imagens


Olá Pessoal! Segue aí uma exata reflexão para esta data. 
Logo abaixo tem o vídeo.
Vale a pena!
Feliz Natal!!!!!
Edvanil FonsecaRosa vermelha 

O POETA MACAMBIRA 
    
Eu num gosto de você Papai Noel!
Também num gosto de seu papel
De vender ilusão para a burguesia

Se os meninos pobres da cidade
Soubessem o desprezo que você tem pelos humildes e pela humildade
Eu acho que eles jogavam pedra em sua fantasia

Talvez você não se lembre mais
Eu cresci e me tornei rapaz
Sem nunca esquecer daquilo que passou

Eu lhe escrevi um bilhete
Pedindo meu presente
A noite inteira esperei contente
Chegou o sol, mais você não chegou

Dias depois meu pobre pai cansado disse:
Trouxe um trenzinho velho, enferrujado
Pôs na minha mão e falou:
Toma filho é pra você, foi Papai Noel que mandou
E vi quando ele disfarçou as lágrimas com as mãos

Eu inocente, alegre nesse caso
Pensei que meu bilhete embora com atraso
Tinha chegado em suas mãos no fim do mês
Limpei ele bem limpado, dei corda,
O trenzinho partiu deu muitas voltas

Meu pai então sorriu e me abraçou pela última vez
O resto eu só pude compreender depois que cresci e vi as coisas na realidade

Um dia meu pai chegou assim pra mim como quem ta com medo e falou
Da aqui meu filho, da aqui, da aqui aquele seu brinquedo
Eu vou trocar por outro da cidade
Então eu entreguei o meu trenzinho quase a soluçar
Como quem não quer abandonar um mimo

Um mimo que lhe deu, que lhe quer bem
Eu supliquei com medo:
Pai eu não quero outro brinquedo
Eu quero meu trenzinho, não vai levar o meu trem pai

Meu pai calou-se e de seu rosto desceu uma lágrima que até hoje creio
Tão pura e santa assim, só Deus chorou
Ele saiu correndo, bateu a porta,
Assim como um doido varrido

Minha mãe gritou: José, José, José, José
Ele nem deu ouvido
Foi embora e nunca mais voltou

Você Papai Noel
Me transformou num homem
Que então se arruinou
Sem pai, sem brinquedo

Afinal dos meus presentes
Mãe não que sobre
Da riqueza de um menino pobre
Que sonha o ano inteiro
Com a noite de natal

Meu pobre pai mal vestido
Pra não me ver naquele dia desiludido
Pagou bem caro a minha ilusão
Num gesto nobre, humano e decisivo
Ele foi longe demais
Pra me trazer aquele delitivo
Tinha roubado aquele trenzinho
Do filho do patrão

Quando ele sumiu, eu pensei que ele tinha viajado
Só depois de eu grande minha mãe pronto me contou
Que ele foi preso coitado

E transformado em réu
Ninguém pra absorver meu pai se atrevia
Ele foi definhando na cadeia
Até que um dia
Deus nosso pai, Jesus
Entrou em sua cela

E libertou ele
Pro céu, pro céu, pro céu...

(O Poeta Macambira-Saulo Laranjeira)



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Eu tenho ministério fracassado


Lindo demais, quando você está num momento conversando com Deus e as pessoas próximas, e de repente chegam respostas para você.

Aconteceu desta forma hoje, a confirmação daquilo que eu sei sobre o conceito de fazer algo para o Senhor.

Preciso de algumas outras certezas e aguardando no Autor e Consumador da minha fé.

Este documentário do blog Voltemos ao Evangelho é essencial para este crescimento.

Peço que você reserve um tempo para assistir. Vale a pena!

E que a minha oração contínua seja: 
"Quero andar e realizar o que o Pai deseja para mim, segundo o conceito dEle de sucesso e que eu viva de uma forma que Ele possa se orgulhar."


Edvanil FonsecaRosa vermelha

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aos professores com carinho

Imagem do Google


CARTA DE ABRAHAN LINCOLN
AO PROFESSOR DO SEU FILHO:


"Caro professor, ele terá que aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói  para cada egoísta, há um líder dedicado.

Ensine-lhe por favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.


Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa,  ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.


Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço, deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“

Abraham Lincoln, 1830



Parabéns Professores!!!!

Edvanil FonsecaRosa vermelha





domingo, 30 de setembro de 2012

Desapego * Vende-se tudo!


Olá!!!


Recebi este texto por email, daí vocês já sabem sendo diamante vale compartilhar.

Confesso que nos vimos nestas linhas, lembrando do tempo que o Senhor nos proporcionou que passássemos no Rio de Janeiro, e senti uma emoção sem igual.

Confesso que bem que eu gostaria que acontecesse de novo...
Vale a pena. 
Grazie Signore!

Beijo.
Em Cristo, 
E.
"E disse-lhes: Nada leveis convosco para o caminho,
nem bordões, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; 
nem tenhais duas túnicas." [Lucas 9.3]
Vende-se tudo
Imagem encontrada no Google
[Martha Medeiros]

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.
O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi.
Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. Eu convidava para subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.
Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma. 
No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.. 
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. 
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.
Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. 
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida...
Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha dois anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio. Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa. 
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.


Edvanil FonsecaRosa vermelha

domingo, 16 de setembro de 2012

Mãos - Ninguém triunfa sozinho


Esta semana recebi um email de uma pessoa especial que conheci assim que entrei na Rede e de cara acreditou no meu trabalho, professora Davina Moraes. O tempo vem passando e o crescimento sem dúvida vem ocorrendo, mas a minha torcida é para que tudo contribua para o meu o avanço espiritual e para o que eu nasci: para a Glória de Deus.

O email com o título 'MÃOS" não li de imediato quando chegou na caixa de entrada, porém abri no momento em que fui marcada no Facebook com a mesma e seguinte referência: 'Com as mãos ungidas não há mal que resista' da companheira de jornada Patrícia Fonseca e recordei-me que algum tempo atrás ela já havia me falado sobre este assunto, daí lembrei da 'inbox'. [E haja lembranças, rsrsrs].

O texto está transcrito logo abaixo, contudo no momento da leitura relances fortes na mente vieram também de Neide profissional da Arte da Pintura e também minha irmã. Fatos tratados com toda a sensibilidade nesta cativante história de homenagem, dedicação, sacrifício, reconhecimento, caminhos traçados... e amor.

Portanto, juntos, os que se interessam pela vida além da aparência, pelas coisas que podem ser vistas não só com olhos, para os autossuficientes e para os que creem no Deus que é o Rei do Universo; este texto é para vocês.


No século XV, numa pequena aldeia perto de Nuremberga
vivia a família Durer com vários filhos.
Para ter pão na mesa para todos, o pai trabalhava cerca de18 horas 
diárias nas minas de carvãoe em qualquer outra coisa que se apresentasse.
Dois dos seus filhos tinham um sonhoSerem pintores.

Mas sabiam que o pai jamais poderia mandar  algum deles para a 
Academia de Pintura. Depois de muitas noites de conversas e 
troca de ideias, os dois irmãos chegaram a um acordo.
Atirariam uma moeda ao ar e o que perdesse trabalharia nas minas 
para pagar os estudos ao que ganhasse. Quando terminasse o curso, 
o vencedor pagaria os estudos ao outro com  a venda de suas obras. 
Assim, os dois irmãos poderiam ser artistas. Lançaram  a moeda ao ar 
num domingo ao sair da IgrejaQuis a sorte que fosse Albrecht a ganhar e
assim  foi  estudar pintura em Nuremberga.

O outro irmão, Albert, começou o perigoso trabalho nas  minas, 
onde permaneceu nos quatro anos seguintes para pagar os estudos 
de Albrecht, que desde a primeira hora fez sensação na Academia.
As gravuras de Albrecht, os seus entalhados e os seus óleos 
chegaram a ser muito melhores que os de muitos dos seus professores
Quando se formou, ganhava consideráveis somas com a venda das suas obras.

Quando o jovem artista regressou à sua aldeia, a família Dürer reuniu-se
para uma ceia festiva em sua homenagem Ao finalizar a memorável festa
Albrecht levantou-se e propôs um brinde ao seu irmão Albert que tanto se 
havia sacrificado, trabalhando nas minas para que o seu sonho de estudar 
se tornasse realidade
E disse: "Agora, meu irmão, chegou a tua vez.
Agora podes ir para Nuremberga e realizar os teus sonhos, que eu me 
encarregarei de todos os teus gastos". 


Todos os olhos se voltaram, cheios de expectativa, para Albert.

Este, com o rosto lavado em lágrimas, levantou-se e disse suavemente:

"Não irmão, não posso ir para NurembergaÉ muito tarde para mim.

Estes quatro anos de trabalho nas minas  destruíram-me as mãos.
Cada osso dos meus dedos partiu pelo menos uma vez, e a artrite 
da minha mão direita tem avançado tanto que até tenho dificuldade em 
levantar o copo para o teu brinde.
Não poderia trabalhar com delicadas linhas, comcompasso ou com
pergaminho  e não poderia manejar a pena nem o pincel. Não irmão, para mim é
tarde. Mas estou feliz  por as minhas mãos disformes terem servido para que as tuas
agora tenham cumprido o seu sonho".

Mais de 450 anos decorreram desde esse dia.
Hoje as gravuras, óleos, aguarelas, entalhes e demais obras de
Albrecht Dürer podem ser vistos em muitos museus de todo o mundo.
Mas seguramente vocês, como a maioria das pessoas, se recordam 
de uma obra. Talvez alguns tenham até uma  reprodução  em casa.
Para render homenagem ao sacrifício de seu irmão, Albrecht Dürer 
desenhou as mãos maltratadas de seu irmão, com as palmas unidas e os dedos
apontando ao céu.
Chamou a esta poderosa obra simplesmente "Mãos", mas o mundo inteiro 
abriu de imediato o coração à sua obra de arte e alterou o nome da obra para: 
"Mãos que oram".






Na próxima vez em que vires uma cópia desta obra, olha-a bem.
E, oxalá te sirva, para que, quando te sentires demasiado orgulhoso do que fazes
e muito seguro de ti mesmorecordes que na vida
"ninguém nunca triunfa sozinho!"

                        Edvanil FonsecaRosa vermelha